"Artistas de Itararé, Cidade Poema"

"Artistas de Itararé, Cidade Poema"
Capital Artístico-Cultural Boêmica do Sul de São paulo

BLOGUE ARTISTAS DE ITARARÉ CHÃO DE ESTRELAS

"Artistas de Itararé, Chão de Estrelas"

Contatos: artistasdeitarare@bol.com.br

Clã dos Fanáticos Por Itararé, Cidade Poema

Palco Iluminado de Andorinhas Sem Breque

Os Dez Maiores Artistas de Itararé, Ano 2011

Dez Maiores Artistas de Itararé















01)-Maestro Gaya







02)-Jorge Chuéri







03)-Irmãs Pagãs







04)-Paulo Rolim







05)-Silas Correa Leite







06)-Paschoal Melillo







07)-Rogéria Holtz







08)-Dorothy Janson Moretti







09)-Regina Tatit







10)-Armando Merege







Itararé, Bonita Pela Própria Natureza

Itararé, Bonita Pela Própria Natureza
Nosso Amor já Tem Cem Anos

sábado, 11 de junho de 2011

Poema ADUBOS, do Poetinha Silas de Itararé









A D U B O S
(Miseris Nobilis)

O homem será, nos esgotos subterrâneos podres
do que restar da Terra destruída, uma espécie
mutante de bisonho animal selvagem, querendo
desesperadamente a pilhagem da radiação para
manter acesa o seu instinto ancestral de sobrevivência


A terra depois do caos será tomada pelos mendigos
A terra fervendo será loteada por milhões de mendigos
Os chamados emergentes informais das ruas
Os excluídos sociais vampirizados pelo neoliberalismo-câncer
A população em situação da rua finalmente
Sitiará condomínios, quartéis, palácios, fazendas improdutivas
E o preço do pedágio será o sacrifício dos incautos
Que serão a lenha e o alimento da turba insana
Para serem o fogo e o silo no mundo podre e frio
Enquanto cidades-naves lançadas a toque de caixa ao espaço
Levarão núcleos de ricos e poderosos para aldeamentos siderais
Como sementes com nódoas da espécie humana
E o cosmos todo então será poluído e predado
Pela decrépita e amoral escória da raça humana
Que quererá sobreviver muito além do mal que fizeram
A si mesmos, ao próximo, à sociedade e à via láctea
Como a barbárie da civilização em um historial que é remorso
Quando milhões de mendigos assumirão
O poder de mando e controle da terra entrevada
Até todos serem finalmente reduzidos a pó
E serem de novo e para sempre os adubos
Talvez de um novo céu
Talvez de uma nova guelra
Como não estava escrito desde a última Atlântida
-0-
Silas Correa Leite
E-mail: poesilas@terra.com.br
www.portas-lapsos.zip.net